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Sustentabilidade Ambiental e Social são discutidos no 1º REJUG Debate

01/09/2023

A Rede de Escolas Judiciais e de Governo do Rio Grande do Norte (REJUG) promoveu nesta sexta-feira (1º), na sede da Escola da Magistratura (ESMAFE) um debate que reuniu especialistas para discutir o tema "Sustentabilidade Social e Ambiental: Riscos e Oportunidades para o RN".

Em um momento significativo, a desembargadora Zeneide Bezerra abriu o evento e fez um discurso emocionado como despedida, já que a magistrada se aposenta após uma carreira de mais de 40 anos. Suas palavras não refletiram apenas no desfecho desse ciclo, mas também a urgência de ações efetivas para enfrentar os desafios ambientais e sociais que afetam o estado do Rio Grande do Norte.

Com a participação de palestrantes destacados na área, como Dirceu Simabucuru e Leonardo Pivotto, a conferência contou com a mediação do diretor da Escola da Assembleia Legislativa do RN, José Bezerra Marinho.

A discussão representou um marco importante no compromisso do RN em lidar com situações que afetam tanto o estado quanto o mundo. Mostrou que a colaboração entre diferentes setores da sociedade é essencial para enfrentar os desafios da sustentabilidade e construir um futuro mais promissor.

Leonardo Pivotto trouxe sua expertise em sustentabilidade social, destacando como a inclusão e o combate à desigualdade são fundamentais para a construção de um futuro sustentável.

“Hoje foi um dia histórico pro RN porque traçamos uma estrutura de logística com relação a uma proposta de inteligência interinstitucional para o desenvolvimento pautado no ASG. Estivemos aqui para gerar um estímulo que seja possível alavancar um futuro real dentro desse contexto”, explicou Leonardo Pivotto.

Já o palestrante Dirceu Simabucuru, por sua vez, enfatizou a questão da Sustentabilidade ASG Ambiental, Social e Governança e como isso afeta o RN, no contexto mundial.

“Falamos como essa questão da Sustentabilidade, aquecimento global, desigualdade social, situação geopolítica da guerra, a Rússia, a Ucrânia, e como é que isso está afetando o mundo inteiro e qual a visão que está se instalando e como é que isso pode gerar oportunidades ou riscos para o RN”, explicou Simabucuru.

Ainda de acordo com Dirceu, as energias eólicas e renováveis instaladas no RN geram impactos tanto ambientais quanto sociais. Os ambientais estão equacionados, mas os sociais não e, por isso, tem gerado conflitos.

“Ao invés de gerar conflitos queremos discutir como a iniciativa privada juntamente com o governo e a sociedade pode colaborar para o desenvolvimento social no Rio Grande do Norte”, concluiu.

O mediador José Bezerra Marinho promoveu um diálogo construtivo entre os palestrantes e os participantes, que incluíam membros do judiciário, representantes do governo, acadêmicos e a sociedade civil.

“Nós temos que considerar que essa sustentabilidade também é de natureza econômica, social, política. Diante disso, esse evento é de crucial importância e a REJUG realiza e abre com ele o primeiro debate que existirá todo mês daqui pra frente”, finalizou Marinho.

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