Selo Unale
Márcia Maia critica crise no setor de turismo por falta de políticas públicas

20/08/2013

A deputada Márcia Maia (PSB) disse nesta terça feira (20) que o cenário de turismo do Rio Grande do Norte é de crise e não se sabe se o setor vai conseguir se recuperar por causa da ausência de uma perspectiva promissora de políticas públicas do governo do Estado.
“Para se ter uma ideia do tamanho da crise em nosso Estado e das constantes perdas de verba para investimento em diversas áreas como Segurança e Saúde, também poderemos perder investimentos federais no turismo devido à crise gerencial que assola o Estado”, afirmou.
Ela disse que há um projeto do Programa de Desenvolvimento do Turismo – Prodetur-RN, orçado em US$ 50 milhões para investimento na infraestrutura e comércio de produtos turísticos dos polos da Costa das Dunas, Costa Branca e Seridó. Devido à situação financeira do Estado, os recursos que viriam de empréstimo junto ao Prodetur Nacional ainda não tem prazo para serem concedidos.
“Será que veremos dia após dia, nosso Estado naufragar no mar da incompetência de um governo incapaz de gerir? se depender desta Casa e do nosso mandato posso garantir que não! Estamos atentos, vigilantes e prontos para lutar pelo Rio Grande do Norte superar essas dificuldades e voltar a crescer”, afirmou. 
Márcia disse ainda que o Estado, com uma das maiores reservas em beleza naturais do País, deveria ser um dos grandes catalisadores da região Nordeste e do Brasil na atividade turística, como já foi um dia. “Infelizmente – continuou – o Rio Grande do Norte contraria as tendência nacional de crescimento e vive uma das piores crises dos últimos tempos no setor”.
Segundo a deputada o aeroporto internacional Augusto Severo teve o pior desempenho de todos os aeroportos das capitais do Nordeste com relação ao crescimento do número total de passageiros no primeiro semestre de 2013, comparado ao mesmo período de 2011, conforme dados da Infraero. O número de passageiros domésticos diminuiu 7,7% e de internacionais 10,5%.
“Essa é uma clara tendência de queda e indicação cristalina de uma crise estrutural no turismo do Rio Grande do Norte”, concluiu.
 

    

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