Selo Unale
Sandro Pimentel comenta prisão de policiais acusados pela morte de Marielle

12/03/2019

O deputado Sandro Pimentel (PSOL) se pronunciou na sessão ordinária desta terça-feira (12), na Assembleia Legislativa, sobre a prisão de um policial reformado e um ex-policial, no Rio de Janeiro, suspeitos de participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes. Os dois eram investigados pela polícia carioca e foram presos na manhã de hoje.

“Amanheci o dia com um alívio de um grito preso na garganta da população periférica, pobre, negra e explorada neste país”, se expressou o parlamentar, que era amigo da vereadora do seu partido. “Marielle representava a periferia, como eu represento; ela morava na periferia, como eu moro”, afirmou Pimentel, que reside no bairro Nossa Senhora da Apresentação.

“Esse não é um tema do PSOL, mas de pessoas que se indignam. Queremos descobrir o pivô desse crime, queremos saber e vamos encontrar”, disse Sandro Pimentel, aparteado pelos deputados Nelter Queiroz (MDB) e Isolda Dantas (PT). “Demorou, mas parece que está sendo descoberto”, disse Nelter, que aproveitou para se solidarizar com a família da estudante Zaira Cruz, morta durante o Carnaval de Caicó.

“Essa é uma pauta para quem quer destruir os movimentos sociais”, disse Isolda se referindo à morte da vereadora Marielle Franco. “Marielle vive e viverá em todos nós. Ela era semente e sementes brotam”, reforçou Isolda, ressaltando o que o noticiário nacional divulgou nesta terça-feira: que o policial reformado acusado de atirar em Marielle, reside no mesmo condomínio no Rio de Janeiro onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa.

O deputado Sandro Pimentel concluiu o pronunciamento convidando para uma audiência pública que comandará nesta quarta-feira (13), às 14 horas, no Auditório Cortez Pereira para discutir sobre a ‘violência política’ que terminou com as mortes da vereadora carioca Marielle, e do policial potiguar João Maria. E afirmou que apresentou projeto de lei à Assembleia, proibindo a nomeação nos 3 Poderes do Rio Grande do Norte, de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha.

Álbum de fotos

Acesso Rápido