O deputado Sandro Pimentel (PSOL) se pronunciou na sessão plenária desta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa, para fazer críticas a empresas terceirizadas que prestam serviço ao poder público, mas não pagam em dia os salários dos funcionários contratados. Ele citou que além dos salários, as empresas atrasam a distribuição de vale-transporte e de vale-refeição.

“Em diversos municípios o problema envolve trabalhadores e empresas”, disse Pimentel, sugerindo a aprovação de uma lei ‘anti-calote’, onde as empresas parceiras de gestões públicas, deverão manter um fundo para garantir o pagamento dos terceirizados. “Porque muitas vezes o Município ou o Estado paga duas vezes, uma vez à empresa e a outra quando o funcionário judicializa”, justificou o deputado.

O deputado citou casos de atraso de benefícios na UPA de Parnamirim e na Maternidade Divino Amor, onde funcionários estão há até 12 meses sem receber vale-refeição. “Estou fazendo a denúncia pública e vou entrar em contato com a Secretaria de Saúde de Parnamirim”, alertou o parlamentar, estranhando o “silêncio” da Prefeitura.

Dia de Luta

O deputado Sandro Pimentel convocou a população a participar, nesta quarta-feira, a partir das 15 horas, do movimento pelo Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência. “A maldita reforma que tira a aposentadoria das professoras e dos vigilantes. É a deforma da previdência que tem que ser jogada na lata do lixo”, criticou Sandro Pimentel, que foi aparteado pela deputada Isolda Dantas (PT).

“Isso não é reforma, é o fim da seguridade social no nosso país”, disse Isolda. “Esse modelo aniquila a seguridade; é uma agressão brutal aos trabalhadores do nosso país”, criticou a deputada.

O deputado Sandro Pimentel encerrou seu pronunciamento criticando o Governo Bolsonaro, por ter proibido o acesso a informações sobre a Reforma da Previdência. Ele também lembrou que o Governo pretende aprovar na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020, o fim dos concursos públicos. “Os concurseiros que estão aí estudando, esqueçam concursos em 2020 se essa LDO for aprovada. É absurdo e lamentável”, disse Sandro Pimentel.