Primeiro dia de aula de campo com alunos do IFRN Ipanguaçu

A visitação ao Corredor Cultural através do “Memória Itinerante” realizado pelo Memorial da Cultura e do Legislativo Potiguar em parceria com IFRN/Ipanguaçu objetiva exercitar memória abrangendo as áreas de cidadania, educação e cultura. Comunidade escolar saindo do Campus e o Memorial de sua sede, ampliam seus raios de ações, concretizando e democratizando saberes interdiscinares.

A estratégia revela conteúdos que remetem a nossa identidade, habilitando um canal interativo entre o saber e a realidade. Vivenciaremos no percurso do Centro embrionário citatino os percalços da história através dos textos impressos nas paisagens, monumentos, ruas e becos.

No roteiro, sítio urbano originário da cidade: partida no marco zero (praça André de Albuquerque), todo corredor do Centro Histórico, concluindo no bairro da Ribeira, Largo Dom Bosco. No trajeto, vislumbraremos a evolução do processo de urbanização da capital do estado.

Uma prática social que oferece a experiência da inclusão, o sentimento de pertencimento, além de revelar particularidades no cenário urbanístico de nossa Terra Natal .

O SÍTIO HISTÓRICO

A cidade é um sistema de interações múltiplas, testemunha da natureza gregária do ser humano. O locus, vitrine das infinitas criações culturais do homem. Expressa nos costumes e monumentos, o “ethos” de cada nação, região ou localidade. O constante dinamismo retrata, no tempo/espaço, o esplendor ou decadência dos mecanismos que lhe dão sustentação.

Nascido por decreto, sem passar por processo de evolução urbana, o sítio  composto por uma área de aproximadamente 201.278 m², na qual estão inseridos 150 imóveis de diversos estilos, incluindo a arquitetura colonial, neoclássica, art-déco e modernista.

Compreende área dos bairros da Cidade Alta e Ribeira, os bairros mais antigos da cidade, apresentam características dos primeiros séculos da história do Brasil, evidenciando importantes aspectos da colonização portuguesa.

O Centro Histórico tem como característica, becos, ruas estreitas, que se mantém até hoje, uma característica do traçado urbano irregular das cidades coloniais portuguesas.

Fotos: Fábio Cortez