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Doenças intestinais serão tema de debate na Assembleia Legislativa

27/11/2019

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte sediará, nesta quinta-feira (28), às 14h, no auditório Cortez Pereira, uma audiência pública para tratar sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais no âmbito da saúde pública do estado. De propositura do Deputado Hermano Morais, o objetivo do encontro é discutir medidas que possam auxiliar o tratamento e conscientizar a população sobre essas doenças.

Dor abdominal, diarreia crônica, náusea, perda de peso e apetite são sintomas que nem sempre estão vinculados a intolerâncias ou má digestão. As alterações intestinais precisam ser avaliadas com ajuda profissional e podem representar um risco se não tratadas precocemente.

Para Hermano Morais, a propositura da audiência pública é um meio de conscientização e contribui para a promoção da saúde. “A prevenção e o apoio ao desenvolvimento de estudos sobre as causas e manifestações das doenças intestinais são de extrema importância. Orientação e esclarecimento são fundamentais, pois contribuem para a promoção da saúde e qualidade de vida”. Explicou o parlamentar.

Ainda pouco faladas, as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) podem ser definidas como um grupo de doenças crônicas, que causam processo inflamatório no trato gastrointestinal. Representadas, em sua maioria, pela Doença de Crohn e pela Retocolite Ulcerativa, o diagnóstico ainda é um grande desafio já que elas nem sempre apresentam sintomas específicos e não dispõem de exames direcionados para o seu reconhecimento.

Estudos recentes apontam que, no Brasil, as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) atingem 13,25 em cada 100 mil habitantes. No mundo, essa condição atinge mais de 5 milhões de pessoas, segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). No RN, a estimativa é de 50 a cada 100 mil habitantes, totalizando uma média de 600 pessoas só na capital potiguar. Por serem patologias de alto custo – em razão do uso constante de medicamentos caros – causam significativo impacto socioeconômico para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Foram convidados para a audiência pública representantes das secretarias de Saúde do Estado e do Município, Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e Associação de Portadores de DII no RN (DII RN), além de representantes da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), médicos especialistas e portadores.

 

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