Selo Unale
Ricardo Motta participa do Fórum Nominuto Econômico e Social

29/11/2012

O potencial econômico da classe média brasileira é discutido no primeiro dia de evento

O presidente da Assembleia Legislativa do RN, o deputado Ricardo Motta (PMN) participou da solenidade de abertura do Fórum Nominuto Econômico e Social, evento que iniciou ontem no Ocean Palace. No primeiro dia de debates, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo Federal, Moreira Franco, apresentou dados sobre o potencial econômico da classe média do Brasil e sobre a formulação de políticas públicas para esta fatia da população. Além de Ricardo Motta, participaram do debate os deputados Hermano Morais (PMDB) e Fernando Mineiro (PT).
 
Na ocasião, o deputado Ricardo Motta falou da satisfação que a Assembleia Legislativa tem em participar e apoiar a realização do seminário Nominuto Econômico e Social. “O evento se destina ao debate de temas da mais alta relevância e que estão na ordem do dia. E é da natureza do Poder Legislativo discutir as questões que estão na ordem do dia do nosso Estado. É por isso que somos a Casa do Povo”, declarou.
 
Ricardo lembrou que a Assembleia Legislativa, ao longo dos anos, tem se constituído num dos principais fóruns de debate dos problemas do Estado, não somente no plenário, por meio dos pronunciamentos dos deputados, mas, sobretudo, nas audiências públicas, por essência o espaço para o exercício pleno da cidadania. “O Poder Legislativo do Rio Grande do Norte é, inclusive, referência para o País em número de audiências públicas promovidas, seja na nossa sede, em Natal, seja no interior, durante as edições da Assembleia Itinerante”, afirmou.
 
Para iniciar o debate sobre o cenário econômico do Estado e do Brasil, o ministro Moreira Franco apresentou dados sobre o desenvolvimento da classe média no país, como este público tem crescido economicamente e também as dificuldades que enfrentam no dia a dia. Segundo o ministro, o Governo Federal deve sair da universalidade das políticas públicas e desenvolver ações específicas para as demandas diferenciadas.
 
“As políticas universais, como o Bolsa Família, são importantes. Mas o problema da população não é apenas fome, é renda também. É preciso uma segunda geração de políticas públicas. Para isso, é importante observar a quem estas ações devem ser destinadas. É ouvindo a população que se constroem políticas adequadas”, declarou o ministro.
 
ECONOMIA DO RN
 
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN), Arnaldo Gaspar Junior falou sobre a situação econômica do Rio Grande do Norte e a classificou como preocupante. Segundo ele, o IBGE divulgou dados, recentemente, sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados brasileiros e o RN está entre os que tiveram um menor crescimento no Nordeste. “Nosso estado ficou na 24ª posição”, informou.
 
Para Gaspar Junior, a hora não é de buscar culpados, mas buscar soluções urgentes. “De certa forma, todos somos responsáveis por esta situação vexatória. Mas precisamos propor compensações ao Governo Federal, precisamos ousar, sonhar. Levar ao Governo Federal as nossas demandas. Que este evento traga luz à estrada do futuro do RN”, declarou o presidente do Sindicato.
 
O representando do Banco do Nordeste, Marco Antônio Araújo declarou que a instituição tem tido dificuldade em enxergar projetos estruturantes que possibilitem aplicação de recursos. “Temos cerca de R$ 1 bilhão em recursos previstos para 2013, mas precisamos de projetos estruturantes. Espero que discussões como esta nos mostrem soluções para a economia do Estado. O Banco do Nordeste está à disposição para contribuir com o crescimento do RN”, afirmou.
 
O secretário Silvio Torquato, que representou a Pasta de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado afirmou que o Executivo está atento às questões desfavoráveis pelas quais o Estado passa, mas destacou que o RN possui muitas vocações empresariais, como a mineração, a produção de sal e a fruticultura. “A governadora Rosalba Ciarlini vem tentando construir um momento favorável para nossa economia”, afirmou Torquato.

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