Selo Unale
Mineiro critica falta de projetos para o RN

29/08/2013

 O deputado Fernando Mineiro voltou a criticar o governo pela falta de projetos para o RN. O parlamentar disse que concluídos 32 meses de gestão – ou um terço –  o atual governo ainda não disse a que veio, segundo o parlamentar. "Nada está funcionando no Estado para atender as demandas da sociedade.  Mesmo sem as paralisações dos servidores, o Estado estaria paralisado, é uma situação de completo imobilismo na gestão do RN. A coalisão até agora responsável pelos destinos do Rio Grande do Norte levou o Estado a uma situação de absoluta falta de controle da política e administrativa. A questão agora é para onde vai esse Estado? Onde vai chegar tamanho desparate?”.

 
Mineiro disse que os jornais estão anunciando que o PMDB, que é o balão de oxigênio do governo, está deixando o governo.  “Faltava um plano de governo, o que está colocado pelo próprio líder do governo, conforme matéria.
“O governo já acabou e precisa somente ser formalizado. Ontem vi o líder do DEM dizer que este governo não teria um plano diante do caos. Quando o próprio líder do partido da governadora afirma que não tem um plano, é a confissão do fiasco que estamos assistindo”, afirmou Mineiro.
 
O deputado disse que há um reconhecimento tardio de que as forças políticas que ganharam em 2010 de fato não tem um projeto político para o Estado. “Não temos como ajudar e criaram um mundo particular sem alternativas.  No meu ponto de vista o governo já acabou, mas formalmente tem até dez de 2014”, afirmou.
 
Fernando Mineiro também frisou que o momento não é para se falar nas eleições de 2014. “A causa desse caos é a ausência de projetos políticos, porque tratamos o Estado como se fosse uma capitania hereditária”, disse.
 
Em aparte o deputado Keops Lima (sem partido) disse que é necessário ter uma atitude nova: “A discussão não é de quem vai ser candidato o próximo ano e nem acho que a discussão seja de nome novo. Vamos promover debates estruturantes, pois é preciso uma atitude nova daqui para a frente, pensar por exemplo na possibilidade de educação para as nossas crianças”, disse. 

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