Selo Unale
Diversidade de ritmos na 88a AL Cultural

25/09/2013

 Dois shows completamente distintos nos ritmos e estilos, mas marcados pelo grande talento dos artistas, deram o tom da 88a Assembleia Cultural, na noite desta quarta-feira (25) no Salão Nobre da Casa. Primeiro foi o compositor, multi-instrumentista e arranjador Antônio de Pádua, que subiu ao palco com sua banda integrada também por membros da família. Um show mais intimista e em boa parte instrumental, mistura de MPB, chorinho e outros ritmos de pura brasilidade.

Esta foi a primeira vez que Antônio de Pádua se apresentou no AL Cultural. "Já conhecia o projeto e acho uma iniciativa interessante no cenário cultural do nosso Estado", disse. Ele vai gravar seu próximo CD no dia 20 de outubro, em show no Teatro Riachuelo, que terá a participação do pernambucano Antônio Nóbrega. 
O artista, que é bacharel em trompete pela UFPB, se apresentou em Klagenfurt, na Áustria, com a Jatobá Big Band recentemente. Em Natal ele também é professor de cavaquinho, trompete e pandeiro do IMWA e maestro da Banda Independente da Ribeira de Natal e em Goianinha, da Banda de Música municipal. Antônio já atuou como músico convidado nas orquestras: Sinfônica da Paraíba, Sinfônica do RN e Filarmônica Norte-Nordeste.
Depois o brega tomou conta do Salão de Eventos: foi a vez de Carlos Alexandre Júnior, filho do saudoso rei do brega do RN, morto num acidente automobilístico há mais de 20 anos. Feiticeira, Ciganinha, Arma de Vingança. O artista começou o show com os hits do passado que fizeram o talento do pai ser conhecido nacionalmente. 
Os dois shows agradaram em cheio ao público fiel que mensalmente prestigia o AL Cultural. Como o casal Júnior Baiano e Ana Fernandes, que já participaram de várias edições. "Os artistas são muito bons e o projeto é bacana", disse Júnior. 
Lançamento literário
Em paralelo aos shows, o escritor Petronilo Hemetério Filho lançou o livro `Aderson Dutra - médico e estadista`, biografia do ex-deputado e médico falecido há 20 anos. A noite de autógrafos foi bastante prestigiada e este é o terceiro livro do escritor, historiador e ex-professor. 
Petronilo disse que foram três anos de pesquisa sobre o biografado, que foi constituinte no primeiro dos  três mandatos na Assembleia Legislativa do RN. Aderson Dutra também foi prefeito de Patu duas vezes: "Ele tinha um projeto muito sólido, pensando no futuro da sociedade, não só de Patu, mas do Rio Grande do Norte. Sua história vai ficar registrada para as gerações futuras", disse o escritor.
 

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