Em mais uma edição especial e itinerante, desta vez em São José de Mipibu, o projeto Assembleia Cultural comemora dez anos de atividades cada vez mais firme no seu propósito de promover o talento potiguar. Na noite de quarta-feira(6), a “prata da casa” estava representada pelo grupo Vira Samba, o primeiro a subir ao palco e pelo sanfoneiro Arnaldo Farias, que encerrou a programação no Largo da Matriz.
Formado por amigos que se uniam para tocar apenas por diversão, o grupo Vira Samba passou a levar a sério a brincadeira já no ano de 1998, quando ainda se chamava Ginga no Pagode. O nome atual só foi concebido no ano seguinte, com a chegada de novos componentes. Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Alcione, Jorge Aragão, entre outros compositores, fazem parte do seu repertório e garantiram um animado um show com o autêntico samba de raiz..
“É importante que este projeto da Assembleia Legislativa se mantenha porque nos dá oportunidade de chegar ao nosso público e a outros municípios”, disse Gustavo Batista, que forma o Vira Samba ao lado dos amigos Robson Lopes, Rafael Tavares, Renan Silva, Erimar Duarte e Akleiton Fernandes.
Rei do Baião
O nome de Arnaldo Farias já extrapolou as fronteiras do RN faz tempo. O artista, que há 16 anos seguidos se apresenta no disputado palco do São João da Bahia, já teve a oportunidade de cantar com Luiz Gonzaga, João do Vale, Fafá de Belém, Gilberto Gil, entre outros. No Largo da Matriz, o artista desfilou sucesso consagrados do Rei do Baião, a quem prestou homenagem através de sua indumentária. Arnaldo Farias – pai dos também cantores Arleno e Robson Farias – foi descoberto por Roberto do Acordeom e iniciou sua carreira cantando no festival A mais bela voz do sertão. Seu show fez o público recordar porque é no ritmo da sanfona que a cidade vive o seu ápice cultural, festivo e religioso, quando comemora a festa do padroeiro São João.
