Selo Unale
Dison Lisboa destaca iniciativa de realizar concurso público para professores

03/11/2015

O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh), anunciou a realização de concurso público para preenchimento de 1400 vagas de professor e especialista em Educação. Diante dessa iniciativa, o deputado estadual Dison Lisboa (PSD) destacou, em sessão ordinária desta terça-feira (3), a importância do processo seletivo. O parlamentar também falou sobre os ajustes fiscais aprovados na semana passada.

“O concurso é de grande importância diante do quadro de professores do Estado. O governo já tomou algumas atitudes convocando alguns professores, mesmo assim há um déficit na sala de aula das escolas estaduais”, disse Dison.

O parlamentar ressaltou dados da Secretaria Estadual de Educação que apontam que a rede estadual de ensino conta com 12 mil professores efetivos e que ainda assim não conseguem suprir a necessidade de se cumprir as 69 mil aulas mensais. “Deste número, em torno de 3 mil professores estão em idade de aposentadoria”, falou o deputado.

A remuneração prevista é de R$ 2.013,39. As vagas foram distribuídas, além de especialista em Educação, para professor das seguintes disciplinas: Arte; Arte – Música; Ciências Biológicas; Educação Física; Filosofia; Física; Geografia; História; Língua Espanhola; Língua Inglesa; Língua Portuguesa; Matemática; Pedagogia - Anos Iniciais; Libras- Ed. Especial- intérprete/tradutor; Libras- Ed. Especial- professor; Pedagogia - Ed. Especial; Química; Ensino Religioso; e Sociologia. A nomeação deverá ser imediata e ainda ocorrerá a formação de cadastro reserva do quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura.

Ajuste fiscal

Ainda durante seu pronunciamento, o deputado Dison Lisboa falou sobre o projeto de ajuste fiscal do Governo aprovado pela Assembleia Legislativa e destacou que nem os deputados, nem o governador gostariam de aprovar o ajuste, mas era necessário para que o “Estado permanecesse em pé”.

“O Governo herdou essa situação e essa foi uma atitude da maioria dos estados e o Rio Grande do Norte foi o que encaminhou o menor ajuste. Muitos municípios estão com dificuldades de pagar o décimo”, disse Dison.

Em aparte, o deputado Getúlio Rêgo (DEM) falou sobre os motivos que o levou a votar contra ao pacote de ajustes e disse que as dificuldades enfrentadas pelo governo são antigas. “Votei consciente e respeitando a posição de todos os parlamentares. O problema da crise é nacional. O governador Robinson Faria, como aliado da Dilma, deve pedir ajuda à presidente”, disse Getúlio.

Kelps Lima (SDD) falou sobre as promessas de campanha de Robinson Faria e questionou como o governador vai cumpri-las. “O governador também é responsável pela forma como se encontra o Estado. Ele não vai cumprir as promessas que fez durante a campanha eleitoral. O governador vai colher o resultado dessas promessas que não serão cumpridas, pois a sociedade não é boba”, disse Kelps.

O deputado Hermano Morais (PMDB) disse que votou contra o ajuste fiscal diante de alternativas que ainda não foram utilizadas e chamou atenção para a eficiência dos gastos.

“Espero que os recursos sejam bem aplicados e que melhorem os serviços oferecidos à população. É de responsabilidade do governo redundar esse ajuste em benefício para a sociedade”, destacou Hermano Morais.

Márcia Maia (PSB) disse que espera que essa fase passe logo e que nem o setor produtivo, nem os cidadãos sejam penalizados.

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