Selo Unale
Vícios de linguagem são espalhados por quem não tem cuidado com a língua

16/05/2016

Hoje vamos falar de alguns vícios de linguagem que são espalhados por quem não tem cuidado com a língua. Se você já foi contaminado. Cuide-se. São algumas frases ou expressões que algumas pessoas insistem em dizer ou escrever, mesmo que estejam maltratando a língua portuguesa. Vamos a elas?

SER DE MENOR, SER DE MAIOR – Ninguém é de menor nem de maior. O importante é falar como gente grande: sou menor. Ou, então, como gente que entende: sou maior. Diga: Sou menor de idade. Sou maior de idade.

FAZEM DEZ ANOS QUE CASEI – As pessoas felizes dizem e escrevem melhor: Faz dez anos que casei. O verbo fazer, em orações indicativas de tempo, não varia: faz vinte anos; fazia cem anos.

SERÁ QUE ELA JÁ SE ACORDOU? – Se ela está dormindo, como é que pode acordar-se? Qualquer ser que durma apenas acorda. Será que ela já acordou?

OS ALUNOS CONFRATERNIZARAM-SE – Não. Os alunos confraternizaram. O verbo CONFRATERNIZAR não é pronominal. Alunos e professores confraternizam depois da missa.

ELA NÃO QUIS VIM – Ela não quis VIR. Vim é forma do passado (eu vim aqui ontem); numa locução verbal, o último verbo deve vir no gerúndio ou no infinitivo.

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