Selo Unale
“Programa de inclusão vai aprimorar nossos mecanismos”, diz Jannuzi

22/06/2016

A coordenadora do Programa de Acessibilidade da Câmara dos Deputados, Adriana Jannuzi, esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (22) para conhecer o programa de inclusão de pessoas com síndrome de down. Aqui ela faz uma análise do programa que já foi apresentado para assembleias legislativas de outros estados.

Qual o principal motivo dessa visita?
Viemos aqui para saber realmente como funciona o programa de inclusão de síndrome de down, aprimorar os mecanismos na Câmara dos Deputados e saber como eles se sentem e o que fazem.

Como funciona o Programa de Acessibilidade da Câmara Deputados?
Nosso levantamento está defasado, mas atendemos pelo menos 95 servidores com deficiência física ou intelectual, um pouco mais de 30 parlamentares com deficiência física ou necessidade especial e fazemos um trabalho de atendimento ao público externo.

E já trabalham com pessoas com síndrome de down?
Sim, mas não só com a síndrome como também com pessoas com deficiência intelectual. Esses atuam no Centro de Documentação e Informação, na limpeza e restauração de documentos. O que chamou nossa atenção foi a participação deles nas atividades plenárias, especialmente nas sessões ordinárias.

E como o modelo da ALRN pode influenciar o trabalho na Câmara dos Deputados?
Podemos inseri-los nas atividades do cerimonial, recepção e nas sessões solenes, por exemplo. Acho que nas sessões ordinárias fica mais complicado pela dimensão do ambiente. São mais de 500 deputados e a intensidade do trabalho é maior do que aqui, que possui 24 parlamentares.

Qual a impressão que você leva do trabalho de inclusão da Assembleia?
Estou muito emocionada com o que vi. Lidar com pessoas como eles nos torna mais humanos e o ganho é para todos.

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