Selo Unale
Márcia propõe comissão para visitar maternidades e hospitais obstétricos

07/07/2016

A deputada Márcia Maia (PSDB) fez um apelo ao Governo do Estado, durante pronunciamento nesta quinta-feira (7) na Assembleia Legislativa, cobrando melhores condições de atendimento às gestantes no Hospital Santa Catarina, na zona norte de Natal. A parlamentar sugeriu a formação de uma comissão para atuar em favor das maternidades do RN.

“Gostaria de montar uma comissão de deputados para que pudéssemos percorrer os principais hospitais obstétricos e maternidades da capital e do Estado para que possamos ver a realidade de cada um e sinalizar soluções imediatas”, propôs Márcia.

A deputada repercutiu e lamentou a situação das pacientes que ocuparam essa semana os corredores do Hospital Santa Catarina. “Relato uma história que não gostaria que tivesse acontecido. Na última terça-feira (5) gestantes pegaram colchões empilhadas no corredor do Hospital Santa Catarina e se acomodaram no chão. Foi a alternativa encontrada por elas para não esperarem a chegada de seus filhos em pé ou em cadeiras de plástico”, disse.

De acordo com Márcia, as mães e pacientes do Centro Obstétrico do hospital sofrem com a superlotação, falta de insumos, déficit de pessoal e atraso no almoço, além de “relatos de casos de violência obstétrica, conforme matéria publicada na imprensa local”, falou.

A maternidade do Hospital da Polícia Militar, fechada há cerca de quatro anos para reforma, também foi abordada pela deputada. “As obras foram concluídas mas a maternidade continua paralisada. A unidade está equipada e pronta para funcionar, mas faltam recursos humanos. São trinta leitos que a maternidade dispõe e que são essenciais à população do Rio Grande do Norte”, afirmou Márcia solicitando ao Governo a reabertura da unidade.

Na oportunidade, a parlamentar também reforçou a importância e necessidade do processo de regionalização da saúde. “Novas estruturas precisam ser disponibilizadas no interior e, mesmo na capital, com condições de atender de forma digna mulheres, homens e crianças”, concluiu.

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