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Vênias ao Imperador: os deveres de cortesia das Assembleias Provinciais

01/08/2017

Senadores e deputados gerais, no Brasil Império, eram escolhidos para representar os parlamentos estaduais (das Províncias) em diversos momentos considerados importantes, desde o nascimento de príncipes até datas históricas. Nada passava em branco.

Os deveres de cortesia com o Imperador são alguns dos temas que o escritor Luis da Câmara Cascudo deixou registrados. Foi o que ocorreu em 1º de agosto de 1851, quando a Assembleia potiguar indicou uma comissão que pediu a anistia “para os comprometidos” na rebelião de Pernambuco.

Era prática à época escolher gente influente, políticos em evidência no Parlamento do Império, mesmo que de outra Província. Naquele agosto, há 166 anos, por exemplo, foram oficialmente indicados pela Assembleia do Rio Grande do Norte para a missão os senadores José Martiniano de Alencar (Ceará), Dom Manoel d´Assis Mascarenhas (Goiás), Cassimiro José de Sarmento, deputado pelo Rio Grande do Norte, deputado Bernardo de Souza Franco (Pará) e o senador Manoel Alves Branco – da Bahia, Visconde de Caravelas, conselheiro do Império.

Esta foi a comissão indicada em julho de 1851 e oficialmente eleita pela Assembleia potiguar a 1º de agosto do mesmo ano. (Aluísio Lacerda)

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