Concluída em 20 de outubro de 1958, a apuração das eleições legislativas realizadas no dia 3 daquele mês, há 59 anos. O eleitorado do Rio Grande do Norte à época era de 230 mil eleitores. A disputa por vagas no legislativo municipal da capital foi concorrida, com a inscrição de 221 candidatos.

Na Assembleia Legislativa a situação conseguiu apertada maioria (17 contra 16). À época quem presidia o poder legislativo era o vice-governador, José Augusto Varela, que no mesmo pleito foi candidato ao Senado da República, tendo como suplente o ex-prefeito de Natal Silvio Pedroza. Foi eleito Dix-huit Rosado, tendo como suplente o deputado estadual José Bezerra (Currais Novos).

A composição das bancadas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte ficou assim distribuída:

ELEITOS PELA UDN: Vingt Rosado, Moacir Duarte, Valdemar Veras, Carvalho Neto, Carlos Borges de Medeiros, Cortez Pereira, José Bezerra, Márcio Marinho, José Fernandes, Gastão Mariz, Morais Neto, Onésimo Maia, Manoel de Brito, Edgar Montenegro e Roberto Varela. 

ELEITOS PELO PSD: Aluísio Bezerra, João Aureliano Lima, Israel Nunes, Newton Pinto, Mota Neto, José Venício, Joselin Vilar, Manoel Avlino, Manoel Torres, Valmir de Freitas Targino, Jácio Fiuza e Olavo Montenegro. 

ELEITOS PELO PTB: Ramiro Pereira, Floriano Bezerra e Radir Pereira. 

ELEITOS PELO PTN: Luiz Maranhão Filho e José de Vasconcelos Rocha. 

Ângelo Varela ocupou a última vaga como representante do PDC.

A posse e instalação da 1ª sessão legislativa da 4ª Legislatura ocorreu no dia 2 de fevereiro de 1961, no Palácio “Amaro Cavalcanti”, atual sede do Tribunal de Contas do Estado.

PRESENÇA FEMININA

Duas mulheres concorreram ao mandado de deputada estadual naquele 3 de outubro de 1958 – a servidora pública Nair de Andrade Mesquita e a parteira Ana Ângela da Silva. Não obtiveram êxito.

Nessa legislatura, iniciada em 2 de fevereiro de 1959, a deputada Lindalva Torquato, eleita no pleito de 1954, cedeu sua vaga ao marido José Fernandes. Lindalva foi a primeira mulher indicada para uma Corte de Contas no Brasil – o TCE/RN.

(Texto: Aluísio Lacerda)