Selo Unale
Mineiro comenta reunião com Fórum de Servidores e adiamento da votação

19/12/2017

Em seu pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (19), o deputado Fernando Mineiro (PT) afirmou que a decisão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em adiar a votação da mensagem governamental relativa ao aumento da contribuição previdenciária para os servidores públicos foi acertada. O parlamentar também se reportou à reunião entre o Governo e o Fórum dos Servidores e defendeu a manutenção do diálogo.

“Suspender a votação dessa matéria, tendo em vista a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ontem, foi uma decisão acertada e acho que nos reposiciona em relação ao debate da maneira que estávamos tratando anteriormente, ou seja, de aguardar a decisão. Hoje, a imprensa noticiou que o Governo fará um novo projeto de lei sobre essa matéria, então vamos aguardar, mas a atitude da Mesa de suspender essa votação foi muito importante”, ressaltou o parlamentar.

Mineiro também fez um registro da reunião que participou no dia anterior, com a presença do Fórum dos Servidores e do governador Robinson Faria. O deputado disse que não houve resultados concretos e que é preciso deixar os servidores informados sobre o que está sendo acertado em Brasília. “É importante o governador dar um retorno, pois a gente abre o diálogo e se este não é cumprido, desmoraliza o exercício da confiança que se tem que estabelecer em momentos de crise”, criticou o deputado.

Mineiro externou sua preocupação com o fato de as datas para pagamento relativo aos meses de novembro, dezembro e décimo terceiro ainda estarem em aberto. “O governador ficou de dar um retorno sobre o início do pagamento e até agora isso não foi feito, o que acho uma atitude extremamente equivocada”, disse.

O parlamentar também mencionou o episódio ocorrido em Pau dos Ferros há uma semana, envolvendo policiais e professores da UERN e da rede pública. Mineiro criticou a repressão aos protestos e solicitou que o comando da Polícia Militar faça as apurações necessárias. “Não podemos deixar pra lá. Quem teve acesso às fotografias deve ter ficado estarrecido”, afirmou.

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