Como ocorre desde a semana passada, a questão do aumento do índice de remanejamento de recursos do orçamento do Estado de 5% para 11,85% volta a prevalecer nos debates em plenário na Assembléia Legislativa. O deputado Getúlio Rêgo, líder do DEM discordou do deputado Fernando Mineiro - PT que fazia um pronunciamento destacando que agora com a formação das comissões temáticas do legislativo, a pauta que está travando o orçamento seria destravada. Segundo Getúlio, se o orçamento está parado a culpa é do próprio governo que não soube planejar quando enviou a matéria para a Casa. "O governo quer chafurdar com o dinheiro público", disse. O líder do PMDB, deputado José Dias também entrou no debate para afirmar que a previsão de receita e despesa com pessoal foi feita pelo governo, que continua fazendo chantagem como forma de pressionar o Legislativo para aprovar o aumento do índice de remanejamento. "Fico impressionado com o uso da chantagem como pressão política. Quando o Tribunal de Justiça solicitou o repasse de 23 milhões, dinheiro da Justiça do saldo do exercício do ano passado, o governo ainda dispunha de mais de 100 milhões de saldo do índice de remanejamento de 5%" Getúlio aproveitou para apartear o colega, dizendo que o governo fez outro remanejamento, desta vez para a Emater, sem passar pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico - CDE. O deputado Walter Alves - PMDB abordou outro tema. Falou sobre projeto de Lei que encaminhou à Mesa, tratando do recolhimento de lixo tecnológico à computadores e equipamentos de informática. José Adécio - DEM retomou o assunto da derrubada do Machadão, o que considera "uma idéia maluca". Ele disse que está preparando uma campanha para sensibilizar a população a não permitir que o Machadão, Machadinho, Kartódromo e Papódromo sejam demolidos. Mais uma vez defendeu a execução de um projeto de adequação do Machadão para jogos da Copa do Mundo de 2014.