A greve na saúde pública do Estado voltou a movimentar o plenário, com pronunciamentos dos deputados, e as galerias com a presença dos servidores, que estão atentos quanto à apreciação dos vetos do governo à emenda que destina recursos para a atualização do plano de cargos, carreiras e salários. No plenário a bancada da saúde ganhou o reforço do deputado Getúlio Rêgo, líder do DEM que ocupou o Grande Expediente como um dos oradores inscritos para dizer que esse é um momento de aflição continuada da população carente que está amargando um péssimo atendimento na saúde pública. “O plano de cargos está emperrado. Esta Casa encontrou uma saída, apresentando emenda ao orçamento e o governo vetou, alegando filigranas jurídicas”, afirmou. Paulo Davim, do PV voltou a abordar o tema, afirmando que os parlamentares apresentaram a emenda depois de quatro meses de estudos, para contemplar minimamente os profissionais. “Existe má fé na interpretação das emendas. A argumentação para os vetos não se sustenta,” disse. Luiz Almir – PV pediu para que haja entendimento entre servidores e governo, porque se a greve continuar só o pobre vai pagar. A sessão de apreciação dos vetos do governo foi marcada para a próxima terça-feira.