Selo Unale
Consumidores cobram providencias concretas

20/04/2011

Uma nova reunião para que se volte a discutir o aumento dos combustíveis em Natal já está agendada para a próxima segunda-feira, às 14h30, na sede do Procon estadual. Essa foi uma das principais deliberações da Audiência Pública promovida na manhã desta quarta-feira, pelo deputado Fernando Mineiro (PT), na Assembleia Legislativa. Além da Defesa do Consumidor, estarão presentes representantes do Sindipostos, do Ministério Público, do governo e dos consumidores, através do movimento Combustível Mais  Barato Já, desencadeado em Natal através das redes sociais Orkut e Twitter.

Ao final do debate, Mineiro o avaliou como bastante oportuno por permitir o encontro entre os consumidores que reivindicam melhores preços, os empresários do setor e entidades como o Procon, para os esclarecimentos necessários. “Combustível mais barato sempre”. Essa tecla foi repetida diversas vezes por parte dos representantes dos consumidores que expressaram sua opinião no debate. O vereador Júlio Protásio, que também apóia o movimento, cobrou das distribuidoras uma justificativa do porquê de Natal receber um combustível mais poluente e mais caro. “Se a gente não tiver um consenso, vamos continuar na rua, fiscalizando e advertindo a população”, disse. O vereador reforçou a necessidade da reunião: “Precisamos encontrar uma saída para a crise”, disse.

A jornalista Nelly Carlos, presidente do Sindicato dos Jornalistas do RN (Sindjorn), que também apóia o movimento, disse que os consumidores têm que se fortalecer e fazer um grande movimento para ver se o preço da gasolina baixa “Isso é um furto, não podemos permitir. Queremos fazer uma campanha com as pessoas nas ruas e parar a cidade para que tenhamos uma gasolina justa e barata”, disse.

Roni Robson, estudante que administra a comunidade do Orkut com quase 10 mil integrantes, disse que após as intensas campanhas, os preços começaram a baixar em alguns postos da cidade. “Esse aumento é abusivo e nosso movimento já está surtindo efeito”, disse. Nas considerações finais, Araken Farias sugeriu que os postos considerem a alternativa de dar um desconto aos consumidores que optarem pelo pagamento à vista.

 

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