13/02/2019
Na sessão ordinária desta quarta-feira (13), o Coronel Azevedo (PSL), agradeceu pela eleição, e se apresentou como único eleito entre os 16 que disputaram uma vaga na Assembleia Legislativa, pelo partido do presidente Jair Bolsonaro. Ele lembrou ainda que obteve 27.605 votos sem dispor nem de recursos e nem de tempo de rádio e televisão, e que foi votado em 164 municípios do Rio Grande do Norte, faltando eleitores apenas em Venha Ver, João Dias e Serrinha dos Pintos.
“Minha eleição foi um milagre de Deus”, disse o parlamentar, ressaltando a importância da vitória do presidente da República. “Bolsonaro marca o fim da ‘bandidolatria’ no nosso país”, disse o deputado, que foi aparteado pelo presidente da Casa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) para dar boas vindas. “Sua chegada aqui deixa a Casa maior. Vossa Excelência chega aqui ancorado em uma história de decência”, afirmou o presidente.
O deputado Coronel Azevedo seguiu seu pronunciamento falando de questões referentes à segurança pública. “Somos a Polícia Militar mais idosa do país e temos o maior déficit de policiais também do país”, afirmou, lembrando que o último concurso foi realizado pela ex-governadora Wilma de Faria. Ele citou ainda o atraso dos salários dos servidores públicos, que atinge, principalmente, os inativos. Coronel Azevedo aproveitou para exibir um áudio de um militar da reserva , onde ele relata o sofrimento pela falta de dinheiro. “A situação é gravíssima”, reforçou o parlamentar, contabilizando os altos índices de homicídios envolvendo policiais nos dois últimos governos, e pedindo para a atual gestão “não impor mais mortes e sacrifícios à Polícia mais idosa do país”.
O deputado George Soares (PR) fez um aparte se solidarizando com o desabafo do colega, ressaltou que seu mandato sempre esteve ao lado da Polícia, e convidou o parlamentar para aprovar nesta quinta-feira, a matéria do Executivo que pede antecipação de royalties do petróleo para quitar os atrasados com os inativos. O deputado Gustavo Carvalho (PSDB) pediu uma questão de ordem para afirmar que foi colega de trabalho do Coronel Azevedo à época do governo Wilma de Faria, e disse que a presença do novo parlamentar engrandece o parlamento estadual.
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