13/02/2020
O pastel de tangará, a carne de sol e queijo de coalho de Caicó, a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, em Areia Branca; as garrafinhas coloridas da Praia de Tibau e o caldo de cana de açúcar de Ceará Mirim são agora patrimônio cultural e imaterial do RN. A transformação de ícones de diversas regiões do RN, sejam na gastronomia, no artesanato e na religiosidade do povo potiguar em patrimônio cultural e imaterial do RN foi possível através de projetos de lei propostos pela Assembleia Legislativa e sancionados pelo governo do RN no Diário Oficial do Estado (DOE/RN) de quarta-feira (12/2).
Os projetos tramitaram pelas Comissões da Casa e foram aprovados em plenário antes de seguirem para sanção governamental. De acordo com o conceito definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) são patrimônio imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.
No caso do pastel de Tangará, foi uma proposição conjunta dos deputados Ubaldo Fernandes (PL) e Albert Dickson (PROS). O projeto relativo à carne de sol e queijo de coalho de Caicó, uma forte marca da cidade que só se fortalece ao longo dos anos, é de iniciativa de Albert Dickson.
Já a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, que atrai uma multidão para o município de Areia Branca, é proposição dos deputados Souza (PSB) e Ubaldo Fernandes. As garrafinhas coloridas da praia de Tibau agora são patrimônio cultural e imaterial por proposição de Albert Dickson, enquanto o caldo de cana de açúcar de Ceará Mirim foi uma iniciativa da deputada Eudiane Macedo (Republicanos).