03/03/2020
O reajuste no Piso Salarial do Magistério no Rio Grande do Norte foi tema de debate durante sessão ordinária desta terça-feira na Assembleia Legislativa por parte do deputado estadual Francisco do PT. O deputado sugeriu que a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Social da Casa Legislativa passe a intermediar as negociações entre o Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), para implementação do reajuste do piso do magistério.
“Nós reconhecemos que a categoria está no seu legítimo direito de lutar. Por outro lado, temos a certeza que a governadora, juntamente com sua equipe técnica, está fazendo todo o esforço necessário para cumprir o compromisso com a finalidade de continuar com a política de valorização dos profissionais da Educação, garantindo desta forma a normalidade do período letivo 2020, dando resposta aos usuários da escola pública cuja qualidade do funcionamento é responsabilidade de todos”, discursou Francisco.
Francisco do PT destacou que o RN é um dos estados do Brasil que implementa o piso do magistério respeitando o plano de cargos, carreira e salários. “A nossa luta é em defesa do Fundeb e que este seja complementado com recursos do Governo Federal, isso porque a maioria dos municípios e dos estados não consegue, através dos recursos do Fundeb, garantir o pagamento do Piso dos professores e professoras. Sem o Fundeb entendemos que a conquista do Piso do Magistério está profundamente ameaçada”, preocupou-se.
Francisco do PT salientou que na condição de deputado estadual, mas antes disso, na condição de professor da rede estadual de ensino, na condição atual de presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RN, ele propõe a mediação numa tentativa de solução para que se possa ter o reajuste do piso do magistério garantido e pago em 2020, dentro de um entendimento, e que não precise se chegar a um movimento de greve.
O deputado Hermano Morais (PSB) reforçou o propósito dos membros da Comissão de Educação. “É também papel desta Casa, quando necessário, mediar conflitos e buscar soluções que possam garantir o pleno funcionamento de serviços essenciais como a educação. E nós sabemos o prejuízo que decorre de qualquer paralisação, de qualquer greve”, reforçou Hermano.
Coronel Azevedo (PSC) aparteou o deputado Francisco do PT para se somar na busca de soluções para o conflito. “É necessário que o Governo do Estado esteja sensível as reivindicações e que se encontre uma solução que não acarrete prejuízos ao ensino da rede estadual de Educação”, finalizou.
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