17/03/2020
O deputado Coronel Azevedo (PSC) criticou a governadora Fátima Bezerra (PT) na sessão desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa. Após ser procurado por policiais, ele acusou a gestora de ter retirado dos salários da categoria, a isenção de taxação concedida aos portadores de doença incapacitante garantida aos militares estaduais.
“Ontem participei de duas reuniões. Uma com o presidente do Ipern e a outra com o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Administração para saber a que se deve essa retirada de benefício”, disse Azevedo, afirmando que o secretário ficou de repassar um levantamento a respeito do assunto. “A governadora retirou a isenção de quem está morrendo”, disse o parlamentar referindo-se a policiais inativos que não tiveram a isenção em seus contracheques.
“Ela tirou dinheiro de quem precisa para comprar remédios, de quem está em estado terminal”, disse o Coronel Azevedo, que usou farda de policial militar durante a sessão para tecer críticas à governadora. “Nosso mandato vai buscar junto aos órgãos competentes uma solução para este impasse e assim evitar que cidadãos que dedicaram parte de sua vida ao estrito cumprimento do dever sejam penalizados justo no momento em que mais precisam”, afirmou o deputado.
No seu discurso o parlamentar ainda chamou de “burguesa” a reforma da Previdência do Estado e cobrou as diárias operacionais prometidas pelo Governo no Carnaval. Ainda na sessão, o deputado Francisco do PT informou ao deputado Azevedo que conversou com o secretário de Segurança Pública, Coronel Araújo, e ele confirmou que houve erro em alguns contracheques de policiais, daí não ter sido impressa a isenção questionada pelo deputado.
O deputado Francisco do PT afirmou ainda que a isenção garantida aos policiais será respeitada. O deputado governista também se pronunciou sobre o pagamento de diárias operacionais, explicando que qualquer pagamento feito pelo Estado passa por tramitação, e que as diárias operacionais já foram autorizadas. “O Estado não vai pagar por causa de agressão sofrida aqui, mas porque o Rio Grande do Norte tem um governo que ouve”, concluiu Francisco.
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