Interdição de UTIs do Walfredo Gurgel repercute em plenário
25/11/2009
Um fato de grande gravidade para a saúde. Foi assim que o deputado Paulo Davim – PV considerou a interdição pelo Conselho Regional de Medicina de duas Unidades de Terapia Intensiva –UTI, do hospital Walfredo Gurgel, o maior do Estado, em pronunciamento nesta quarta-feira na sessão ordinária da Assembleia Legislativa.
'É inadmissível que uma UTI não tenha médico de plantão. Na vistoria feita naquele hospital havia 10 pacientes entubados, sem um médico responsável', afirmou.
Ele disse que não se sabe quando as unidades serão reabertas, porque não adianta abrir se não há profissionais para o trabalho. Ele recebeu apartes de Leonardo Nogueira – DEM, que 'lastimou a situação' e destacou as dificuldades enfrentadas pela categoria médica do Estado. Getúlio Rêgo – DEM, disse que esteve no hospital e viu macas até no rol dos elevadores. Gustavo Carvalho – PSB também aparteou o colega do PV e disse que a equipe da secretaria de Saúde estava reunida naquele momento por determinação da governadora Wilma de Faria para encontrar uma saída para o problema.
No prosseguimento de sua fala, Paulo Davim disse que a saúde precisa, definitivamente, ser prioridade no Estado, mas que no atual governo não acredita mais que isso possa acontecer. 'Agora as coisas são agonizantes e antevejo grandes problemas', concluiu.
Outros oradores ocuparam o Grande Expediente na sessão plenária. O primeiro foi Lavoisier Maia – PSB que falou sobre a importância do pré sal para o desenvolvimento do País.
Fernando Mineiro – PT valou sobre o dia latinoamericano pelo fim da violência contra a mulher, ocorrido nesta quarta-feira e sobre a audiência pública a ser realizada nesta quinta feira sobre a PEC 300 que trata da unificação de salários dos policiais militares. A audiência terá participação de equipe nacional que trata do assunto.