Exoneração de diretor do D.E. R repercute em plenário
10/11/2009
A exoneração do engenheiro Jáder Torres da direção geral do Departamento de Estradas de Rodagem – D.E. R-RN, pela governadora Wilma de Faria foi o principal assunto da sessão plenária desta terça-feira, a primeira da semana legislativa.
Em pronunciamento, o deputado Getúlio Rêgo, líder do Democratas disse que a forma como Jáder foi demitido caracterizou a falta de respeito a um profissional que tem capacidade e respeito aos agentes públicos, atendendo com elegância todas as reivindicações feitas àquele órgão.
'A demissão de Jáder, da forma como aconteceu, foi uma tentativa de desqualificar um profissional que sempre procurou defender os interesses do governo', disse acrescentando que essa é a forma como a governadora trata os seus aliados políticos, fazendo referência ao deputado Robinson Faria que havia indicado Jáder para o cargo e sequer foi comunicado da decisão de exonerá-lo. 'É lamentável a forma grosseira como Jáder Torres foi descartado', asseverou.
Em aparte, José Dias – líder do PMDB disse que Jáder Torres sempre atendia com cortesia os pedidos de informações encaminhados pelos deputados. 'Ele não tinha o dinheiro pára fazer as obras. Jáder merecia um reparo profissional, por ter sido taxado de incompetente. Incompetente é o governo que não cuida da saúde/ da segurança. Ele caiu porque não se submeter às armações do governo em convênios fajutos para o dinheiro ir para a secretaria de Recursos Hídricos. Caiu porque não concordou com o que queria que ele fizesse', afirmou.
Dois outros pronunciamentos foram feitos no Grande Expediente. A deputada Márcia Maia – PSB falou sobre o Programa de Desenvolvimento Solidário que vem se destacando no Rio Grande do Norte, conforme compromisso assumido pela governadora Wilma de Faria para que ele fosse uma referência evitando o êxodo rural. Disse que o programa contempla mais de 20 mil famílias e que já foram aprovados 524 projetos no Conselho de Desenvolvimento Rural.
O deputado Fernando Mineiro-PT falou sobre o emissário submarino, a determinação para a demolição das construções na área não edificante de Ponta Negra e a construção da via metropolitana, que foi embargada. Ele disse que são três assuntos que dizem respeito ao desenvolvimento com sustentabilidade que precisam ser discutidos na Assembleia Legislativa.