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Oficina orienta servidores da ALRN para seleção de mestrado na UFRN

18/05/2022

A Escola da Assembleia Legislativa do RN organizou, na tarde desta terça-feira (17), uma roda de conversa para orientar os candidatos às 10 vagas para o Mestrado Profissional em Gestão Pública, que será realizado em parceria com a UFRN. A reunião fez parte das ações de capacitação promovidas pela Escola, com objetivo de auxiliar os servidores interessados em participar do processo seletivo.

O diretor da Escola da Assembleia Legislativa, professor João Maria de Lima, falou da importância da capacitação profissional na carreira dos servidores, além de dividir sua própria experiência de Mestrado em Letras pela UFRN.

“Essa é uma grande oportunidade que a Assembleia Legislativa oferece aos seus servidores. Então eu agradeço à nossa Casa e também à mão estendida da UFRN, uma instituição que dispensa comentários, porque é revestida de uma grandeza que lhe é própria há muito tempo. Quem já foi aluno de lá, como eu, sabe do valor e da importância daquela universidade”, agradeceu.

Em seguida, o professor direcionou sua fala para os servidores que pretendem ingressar na carreira acadêmica.

“E para os nossos futuros alunos ingressantes, eu espero que saibam reconhecer o valor de um título dessa magnitude na carreira de qualquer profissional, porque a gente sabe o quanto é duro defender uma dissertação, trabalhar ao mesmo e, no caso das mulheres, a maternidade. Eu, por exemplo, quando defendi a minha tese, dava aula em vários cursinhos e tinha acabado de ser pai, então não foi nada fácil. Mas a luta faz valer o esforço e, quando atingimos o objetivo, sabemos que alcançamos uma grande vitória”, completou João Maria de Lima.

Na sequência, o professor permanente do programa da UFRN, Thiago Dias, explicou como funciona o mestrado profissional, orientou sobre as etapas do processo seletivo e deu algumas dicas gerais aos candidatos.

“Primeiro, vocês precisam entender que mestrado é diferente. O ritmo é um pouco maior e as aulas são ministradas de maneira diferente, provocando mais o aluno, fazendo-o aguçar seu pensamento crítico e expor seus entendimentos”, detalhou.

Em seguida, o docente abordou as diferenças entre mestrado profissional e acadêmico.

“No profissional, o foco é mais aplicado. Há também a questão da disponibilização das aulas, que ocorrem mais para o final da semana, nas quintas ou sextas-feiras. Isso porque nós trabalhamos com a ótica de que o servidor não estará liberado a semana inteira para estudar, diferente do acadêmico, em que preferimos que o aluno esteja disponível exclusivamente para sua pesquisa”, explicou.

Outro aspecto citado por Thiago Dias foi que, “no mestrado profissional, os docentes querem uma qualificação que proporcione melhorias para o serviço público”.

A chefe da Divisão Acadêmica da Escola da AL, Kassia Moura, abordou as dificuldades dos alunos para se adaptarem ao ritmo intenso do mestrado.

“Essa questão do medo, do choque de quando você recebe uma alta demanda de leitura, para se apropriar do conhecimento e levar para a sala de aula como discussão, é o que lhe enriquece, o que contribui para a sua formação. E é normal perceber essa mudança em relação à pós-graduação, afinal você está dando um salto na sua capacitação. É doloroso, sim, mas você vai construindo estratégias para conduzir e gerir melhor essa situação”, falou Kassia.

Dois alunos que já concluíram o mestrado, a servidora da Assembleia Legislativa, Marília Rocha e Breno Santos, falaram sobre os desafios de concluir mestrado e orientaram os candidatos quanto aos pontos mais importantes do anteprojeto.

A respeito da seleção, eles lembraram que o anteprojeto precisa seguir o eixo temático, fazer o recorte temporal e ter um bom resumo e referencial teórico. “Além disso, é importante propor algo que seja útil para a instituição”.

Em seguida, o professor Tiago Dias orientou os candidatos sobre as regras e os pontos mais relevantes do anteprojeto de seleção, fazendo também um plantão de dúvidas sobre sua confecção.

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