O deputado Neilton Diógenes (PL) falou, na sessão desta quinta-feira (30), no horário destinado aos deputados, sobre as dificuldades que a comunidade do município de Apodi está enfrentando para encenar mais uma edição da ‘paixão de Cristo do Góis’. São quase 100 artistas que residem no Sítio do Góis, na Chapada do Apodi, e que há 21 anos apresentam o espetáculo, marcado este ano para os dias 8 e 9 de abril.

“Mas neste ano o teatro em meio ao nosso bioma caatinga esteve ameaçado de não acontecer. Um trabalho, fruto do talento e da persistência dos artistas de Apodi, não seria encenado devido à falta de apoio”, afirmou o deputado, que foi procurado pelos diretores do espetáculo. “Eles me relataram toda tristeza e abalo devido à falta de recursos”, disse Neilton Diógenes que se uniu aos vereadores do município - que garantiram recursos através de emendas. “Vamos ter sim a Paixão de Cristo de Góis”, concluiu o parlamentar.

Também no horário, o deputado Coronel Azevedo chamou atenção do Governo do Estado para garantir o pagamento do piso dos professores. “O governo Bolsonaro concedeu o maior aumento do piso dos professores”, emendou o parlamentar, ressaltando que a gestão que se encerrou em dezembro passado ‘mandou muitos recursos para os estados’. Ele rebateu a lei aprovada ano passado pelo Plenário da Assembleia, que aumenta em 2% a alíquota do ICMS, reforçando que o Supremo Tribunal Federal já autorizou as compensações para os estados que sofreram perdas. “O governo do PT quer desobedecer”, encerrou o parlamentar.

Ainda no horário dos deputados, a deputada Divaneide Basílio (PT) comentou a retomada dos programas culturais do Governo Federal. “O governo está dando nó em pingo d´água quando consegue reestruturar os ministérios e devolver ao povo as principais políticas”, disse a parlamentar, que também comentou sobre a disposição do Governo do Rio Grande do Norte em dialogar com os setores da Educação sobre a greve dos professores. “O Governo Fátima nunca se negou ao diálogo”, disse Divaneide, questionando a gestão da Educação municipal do prefeito Álvaro Dias. “Não tem piso pago nem retroativo pactuado”, criticou ela.