Selo Unale
AL debate a Polícia Militar no RN

07/10/2009

A Assembléia Legislativa, mais uma vez atenta aos anseios da população, debateu na manhã de hoje a Segurança Pública no Rio Grande do Norte. O propositor da audiência pública, deputado Gilson Moura (PV), considerou o momento como um dos mais importantes para o destino da Polícia Militar do Estado. Os principais interessados, os praças, lamentaram a ausência do Secretário de Segurança, e de outras figuras do comando da Polícia Militar. A Audiência começou com um balanço do que é a Polícia Militar hoje. O Coronel Rocha Silva, sub-comandante da PM, apresentou os equipamentos e um breve relato da história da instituição. A PM do Rio Grande do Norte tem hoje 431 oficiais, quando o ideal seriam 456. O número de praças também é um pouco inferior ao ideal; são 8.765 praças, quando o ideal seriam 9.547. Ao todo são 9.196 policiais militares. O presidente da Associação de Sargentos e Sub-Tenentes, Eliabe Marques, criticou o Comando da Polícia pela falta de diálogo. "As condições de trabalho não são apenas os equipamentos. Sabemos que isso tem sido feito, mas o homem tem sido esquecido", afirmou Eliabe. A Associação criticou a falta de crescimento na carreira militar. "Hoje o soldado passa 30 anos e pode se aposentar como soldado. Isso é um absurdo". As associações de praças trouxeram para debate a mensagem governamental que mudaria a Lei das Diárias Operacionais. Segundo as associações a Assembléia recebeu uma proposta que obriga o policial a tirar 20 Diárias Operacionais de seis horas. Elas acreditam que isso é obrigar o policial a fazer hora extra. O valor das Diárias passam dos atuais R$ 20 para R$50. "O Policial Militar precisa ter uma carga horária definida", definiu Joas Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados. Os policiais militares presentes a audiência ouviram do deputado Gilson Moura a promessa de voto contrário a mensagem do governo que muda as Diárias Operacioanis. O parlamentar ainda afirmou que como líder do Partido Verde vai pedir que os outros correligionários que acompanhe esta decisão.

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