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Transporte na Grande Natal e política antimanicomial pautam horário dos líderes

16/05/2023

Durante o horário dos líderes, em sessão ordinária nesta terça-feira (16) na Assembleia Legislativa, os parlamentares José Dias (PSDB), Terezinha Maia (PL) e Coronel Azevedo (PL), falaram sobre a política econômica adotada no Rio Grande do Norte, integração do transporte na Grande Natal e a resolução do Conselho Nacional de Justiça que modifica a política antimanicomial no judiciário brasileiro.

Em seu discurso o deputado José Dias falou sobre as consequências da administração pública na economia do Rio Grande do Norte. Ele citou o fato de o governo Estadual adotar a política econômica de aumento de impostos. “Considero esse um erro fatal. O que eles querem é empobrecer a sociedade. Essa política nunca nos levará ao crescimento, pelo contrário”, discursou José Dias.

O parlamentar voltou a cobrar o pagamento das emendas parlamentares pendentes e falou sobre o aumento da alíquota média do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 18 para 20%. “Essa é uma lei aprovada nessa Casa Legislativa e precisa ser respeitada e cumprida pela administração estadual. O que está acontecendo é um absurdo”, lamentou.

Já a deputada Terezinha Maia convocou a sociedade civil a participar da audiência pública que será realizada nesta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa, às 14h, para tratar da integração do transporte público na Grande Natal. “A ideia é buscar soluções para essa problemática que tanto aflige a população trabalhadora desse Estado”, disse.

Na sequência o deputado Coronel Azevedo se mostrou preocupado com a resolução do Conselho Nacional de Justiça, sobre a nova política antimanicomial no judiciário brasileiro. De acordo com o parlamentar, essa resolução poderá colocar nas ruas assassinos, pedófilos e toda classe de criminosos que estão cumprindo pena nos hospitais psiquiátricos. “Com a nova resolução o sistema passará por uma interdição parcial e depois disso não poderá mais atender novos internos. Em um ano o sistema manicomial estará fechado por completo”, relatou.

Coronel Azevedo informou que o Conselho Federal de Medicina se manifestou contra a decisão do CNJ, seguida por várias outras associações. “Um perigo para a sociedade brasileira, já que estamos falando de pessoas doentes que cometeram crimes e estarão nas ruas depois dessa resolução. Não podemos nos calar. Não houve discussão com a sociedade brasileira, o que torna ainda mais absurdo”, justificou Coronel Azevedo.

 

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