08/05/2024
Os deputados José Dias (PSDB) e Francisco do PT se pronunciaram durante o horário destinado às lideranças partidárias na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte desta quarta-feira (08). As falas contemplaram o posicionamento dos deputados de oposição, José Dias e Luiz Eduardo (SDD), em só apreciar propostas encaminhadas pela atual administração após o pagamento das emendas parlamentares que ainda são dúvidas.
Primeiro a falar, José Dias classificou o adiamento da votação do projeto que dispõe sobre a Política de Educação em Tempo Integral na Rede Pública Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte, anunciada para esta quarta-feira, após obstrução, como uma vitória. “A Casa não se curvou ao comando do Governo do Estado”, afirmou o deputado.
José Dias se referia ao apelo feito pelo líder do governo, Francisco do PT, para que o projeto do governo fosse votado ainda nesta quarta-feira sob pena do estado perder o prazo para receber os recursos do Fundeb.
Na sequência, o deputado Francisco do PT esclareceu que o projeto encaminhado para votação na Assembleia Legislativa pelo Governo do Estado tramitou em tempo normal em todas as comissões da Casa. “Dizer que o projeto chegou de última hora não corresponde à verdade dos fatos. Tramita aqui desde o início de abril e passou em todas as comissões sem recebeu nenhuma emenda”, pontuou.
O deputado ainda citou que o grupo de professores e estudantes presentes nas galerias não se colocam contrários à matéria. “Eles querem garantir o complemento que foi pedido. Precisa ficar explícito ao Rio Grande do Norte que o que aconteceu aqui hoje não é uma retaliação ao governo. Não é a governadora Fátima que vai sair perdendo com isso. É o povo do RN caso não votemos em tempo hábil”, disse.
Sobre o pagamento das emendas, cobrança recorrente entre os deputados de oposição, Francisco do PT afirmou que na Assembleia do RN “tem deputado que já recebeu 100% das emendas e é da oposição, e tem deputado da situação que ainda não recebeu todas as emendas. Isso mostra que não se trata de perseguição política”, finalizou.
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