No horário destinado aos deputados durante a sessão plenária desta quinta-feira (13), os parlamentares destacaram em seus discursos questões relativas à Saúde e Segurança do RN.

Primeiro a se pronunciar, o deputado Ubaldo Fernandes (PSDB) mencionou o Dia do Agente de Proteção da Criança e da Juventude. A data, 13 de junho, foi instituída através de projeto de lei de sua autoria. “É uma função nobre, feita de forma voluntária e nenhum deles recebe algum tipo de bônus em recursos, ou seja, não recebem dinheiro, num trabalho totalmente dedicado à proteção das crianças e jovens”, afirmou.

Ubaldo citou a importante atuação dos agentes de proteção em conformidade com o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nos eventos que o Estado realiza ou a iniciativa privada promovem, com o credenciamento que têm fornecido pelo poder judiciário. “Eles auxiliam o poder judiciário a resguardar os direitos elencados no ECA”, disse.

O deputado informou que a homenagem foi uma iniciativa do seu mandato em parceria com a associação dos agentes. “Quero aqui parabenizar Carlos Simões, que mora em Natal, mas pega o seu próprio carro e se desloca para cumprir esta missão em eventos em Extremoz e outras cidades para fiscalizar eventos em casas de shows, reparando direitos através de sua fiscalização e atuação”, disse.

A Saúde foi o tema ressaltado pela deputada Cristiane Dantas (SDD). A parlamentar fez um apelo ao governo estadual para que a maternidade de Parelhas se mantenha em funcionamento a fim de não prejudicar as parturientes da cidade e de municípios vizinhos. “Este ano tivemos reunião com a equipe gestora da Sesap na qual foi firmado um compromisso que não está sendo cumprido, inviabilizando o funcionamento e o atendimento dessas mulheres”, lamentou. A deputada disse se tratar de um grave problema, porque o deslocamento das grávidas para outras cidades em busca de atendimento traz um sério risco a elas e ao bebê.

Último a discursar neste horário, Coronel Azevedo (PL) questionou a demora do governo estadual em cumprir acordos feitos com os militares do RN. O deputado citou exemplos: “O governo passou vários meses dialogando com os militares acerca da devolução da inflação que comeu os salários dos policiais militares e bombeiros, pois temos o pior salário do Brasil. Também fez um acordo e colocou em documento se comprometendo a encaminhar projetos de lei sobre promoção, reestruturação de carreira e auxílio alimentação até maio, mas até o momento não cumpriu”, questionou Azevedo.