Selo Unale
Robinson defende Polícia Militar e tem apoio dos colegas em plenário

26/08/2009

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria - PMN propôs nesta quarta-feira a formação de uma comissão para discutir com o Executivo as reivindicações da Polícia Militar, entre elas a reformulação do estatuto, do código de ética e o recrutamento dos suplentes do último concurso realizado para a corporação. 'Ouvimos atentamente vários relatos impressionantes da realidade vivenciada a cada dia e tivemos a oportunidade de ter um contato aprofundado com a lei que rege a categoria. Pudemos verificar que a referida legislação já não mais atende às inúmeras modificações qualitativas e quantitativas ocorridas na corporação, bem como tem disposições que não mais se enquadram na realidade de cidadania e Estado Democrático de Direito implementadas pela Constituição Federal. Daí ser necessário um amplo debate com a categoria, visando a implementação de um melhor estatuto e um melhor Código de Ética, a exemplo do que já fizeram outros nove estados da Federação', afirmou. Ele disse que a carreira também precisa ser mais bem estruturada, pois os policiais militares necessitam de maior capacitação, valorização e material de trabalho que lhes resguardem o bem maior que possuem: a vida e a dignidade. 'Sabemos também – continuou Robinson – que muitas mudanças são necessárias para que o nosso efetivo militar se veja munido das condições necessárias de estruturação e de política de recursos humanos, para uma nova fase da segurança pública do Estado'. A sugestão do deputado, que deixou a Mesa para falar no Grande Expediente foi apoiada por todos os colegas que participaram da sessão. Até os deputados que apóiam o governo, como Lavoisier Maia, Fernando Mineiro, Gilson Moura e Poty Júnior elogiaram a iniciativa. Esse foi o assunto que predominou durante a sessão plenária que estava com as galerias lotadas de policiais militares e dos suplentes do último concurso. Em aparte, Getúlio Rêgo – DEM afirmou que o governo alega o limite prudencial para contratar concursados, mas contrata empresas terceirizadas nas caladas da noite. 'A polícia não está aparelhada. Não há contingentes nos municípios. A culpa é do governo que tem que responder à sociedade que clama por segurança', disse. Getúlio volta a falar sobre demissões em Pau dos Ferros O deputado Getúlio Rêgo voltou a falar nas demissões de servidores terceirizados que trabalhavam no hospital e no banco de sangue de Pau dos Ferros, segundo ele por perseguição política. Inclusive, o deputado trouxe para as galerias algumas das pessoas demitidas. 'Os servidores foram demitidos porque não votaram no candidato derrotado que disputou a prefeitura de Pau dos Ferros com apoio do governo'. Ele foi aparteado pelo deputado Nélter Queiroz – PMDB que disse que a empresa teria que se manifestar, porque não poderia ter ingerência do governo. Getúlio rebateu dizendo que tinha certeza de que o ato foi uma perseguição política e que inclusive o secretário de Saúde tentou reverter a situação, mas não teve poder administrativo para concretizar a volta dos servidores.

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