07/10/2025
Durante a sessão plenária desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o deputado José Dias (PL) voltou a tecer críticas à gestão estadual. O parlamentar cobrou o pagamento de emendas parlamentares e expressou preocupação com a situação financeira do Estado, alertando para uma "herança terrível" que seria deixada para o próximo governo.
Em sua fala, o membro da Casa destacou a promessa de pagamento de parte das emendas até o final do mês, mas fez questão de "relembrar o problema das emendas" e o "tratamento discriminatório que a Governadora tem para com o povo do Rio Grande do Norte". José Dias enfatizou que o atraso prejudica diretamente a população, não o parlamentar em si, e citou Ceará-Mirim como o município mais perseguido, apesar de a gestão estadual ter obtido uma "vitória imensa" lá.
Além da questão das emendas, o parlamentar manifestou uma "preocupação ainda muito mais grave" com o futuro do Rio Grande do Norte. Para o deputado, o Estado acumula "déficit, débitos, dívidas e compromissos para o futuro", fragilizando as finanças públicas.
O parlamentar atribuiu essa situação a uma "estratégia da esquerda, principalmente do PT", que, segundo ele, tem administrado o país e o Rio Grande do Norte nos últimos sete anos com o procedimento de "deixar quase que irrecuperável". A tática, em sua análise, seria criar dificuldades para o futuro, forçando o governo sucessor a tomar "medidas dolorosas" e, assim, desacreditá-lo.
José Dias estendeu sua crítica à América Latina, descrevendo-a como uma "tragédia política" que, apesar de ser um "privilégio da natureza" com recursos abundantes, é uma região pobre, miserável e sem liberdade. Ele afirmou que governos de esquerda teriam estabelecido o controle da sociedade e, em alguns países, uma "política de associação com o tráfico", resultando em pobreza, violência pessoal e política.
O deputado concluiu sua fala afirmando que a solução para os problemas do Estado e da região não virá das elites. Para ele, a mudança dependerá do "voto com consciência, votar certo" nas próximas eleições. "Essa é uma missão poderosa que nós podemos exercer no próximo ano", finalizou.
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