O orçamento geral do Estado permanece na pauta das discussões em plenário, desde a abertura das sessões ordinárias, na terça-feira última. O assunto foi retomado a partir de pronunciamento do deputado Fernando Mineiro – PT. Para o petista está se fazendo muito barulho por quase nada. Disse que o debate é mais do que importante e por trás do "imbróglio do momento está a falta de debate mais profundo". Segundo Mineiro, em Momento nenhum o governo ficou engessado com a redução de 20% para 5% na autorização para a suplementação de verbas. "Pode até haver outros motivos para esse atrito entre o Executivo e o Legislativo, mas pelo orçamento não. Esse clima precisa ser superado", afirmou. Em aparte, a deputada Márcia Maia – PSB disse que era preciso se fazer uma autocrítica, pois as emendas não foram discutidas individualmente, mas apenas em bloco. Ela reconheceu que houve falha do Executivo em não ter discutido com o Legislativo. "Espero que este ano não cometamos os erros de anos anteriores. O orçamento tem que ser discutido com clareza", disse. Em outro aparte, Leonardo Nogueira – DEM - considerou de estrema importância a reação do presidente do Legislativo, Robinson Faria em defender a Casa nesse assunto do Orçamento Geral do Estado. Mais três oradores se inscreveram no Grande Expediente e abordaram assuntos diversos. Gilson Moura – PV sofre a reforma do Estatuto da Polícia Militar, cuja matéria foi encaminhada pelo Governo do Estado e lida ontem na abertura do expediente. Pediu o apoio de todos os colegas para que a matéria seja discutida e votada o mais rápido possível, pois, por falta dessa atualização no estatuto, muitos oficiais estão sendo impedidos de promoção ou de aposentadoria. A deputada Márcia Maia prestou contas do programa do seu mandato itinerante, dizendo que durante o recesso parlamentar esteve na cidade de Carnaubais, no Vale do Açu, discutindo com a comunidade as necessidades do município. Leonardo Nogueira fez uma retrospectiva das ações da Comissão de Saúde, da qual foi presidente no ano passado, com destaque para as articulações com o Executivo e o Ministério público para resolver os problemas na saúde pública.