Selo Unale
George Soares destaca situação da economia do Rio Grande do Norte

26/11/2015

O deputado George Soares (PR) fez hoje um alerta sobre o desempenho da economia do Rio Grande do Norte, com notícias que, segundo ele, não são nada animadoras, em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (26). O parlamentar apresentou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra queda recorde do varejo no mês de setembro deste ano.

“A queda foi de 11,1% nas vendas na comparação com setembro de 2014. Foi a maior retração para um único mês da série histórica iniciada em 2009. Isso significa, segundo matéria publicada pela Fecomércio, que o comércio varejista potiguar deixou de faturar, na mesma comparação, nada menos que R$ 1,2 bilhão em setembro deste ano”,  destacou o deputado.

De acordo com George Soares esses dados são preocupantes para um setor fundamental da economia potiguar e que o setor de comércio junto com o de serviços, emprega hoje, direta e formalmente aproximadamente 293 mil pessoas e responde por 48% do Produto Interno Bruto (PIB), além de arrecadar 69% do ICMS do Estado.

“Esse é um pequeno retrato da realidade local, que infelizmente segue tendência nacional. Os impactos dessa crise para a economia privada são evidentes. A perspectiva de fechamento de empresas comerciais com o consequente desemprego da mão-de-obra no setor são as facetas mais conhecidas dessa crise”, disse o parlamentar.

O deputado que no seu entendimento o Estado precisa aumentar a sua base de arrecadação através da atração de novas atividades econômicas e fomento das que já existem, além de redução das suas despesas.

“Se a economia privada perecer, as finanças públicas estaduais ficam ameaçadas e corremos, nós deputados, o risco de aprovarmos nos próximos dias uma lei orçamentária que mais do que nunca, será uma peça de ficção. Os valores que destinarmos na lei para as mais variadas finalidades públicas, dificilmente serão executados como previstos. Afirmamos isso mesmo em tempos de orçamento impositivo, pois sem receitas correspondentes não há como executar as despesas a contento”, concluiu George Soares.

 

 

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