14/09/2016
A necessidade dos cidadãos opinarem e comparecerem aos locais de votação a fim de escolher aqueles que melhor podem representá-los pelos próximos quatro anos foi destaque no pronunciamento do deputado José Dias (PSDB). Durante a sessão plenária desta quarta-feira (14) o parlamentar também abordou a questão da crise no País e alertou para a importância desse momento.
“As eleições municipais não tem o mesmo glamour das eleições gerais, mas é uma grande oportunidade para o povo brasileiro dar a sua palavra se quer mudar a representação política que nós temos. É o momento de fazer nossa escolha pensando naquele que é mais capaz de administrar a cidade e resolver os problemas sociais, eleger o mais hábil e em quem depositamos maior confiança”, afirmou o deputado.
José Dias disse que a solução para os problemas dos municípios e consequentemente do País só virá com a manifestação do povo. O parlamentar avalia que o processo eleitoral é atípico e que a legislação está impondo grandes restrições ao processo de conquista de votos. “Além do mais, estamos vivendo a maior crise do poder público e uma crise econômica gigantesca, com mais de 12 milhões de brasileiros procurando emprego e sem encontrar oportunidade“, afirmou.
O déficit nas finanças públicas da União, em torno de 170 bilhões de dólares e a projeção para 2017 de déficit superior a 130 bilhões de dólares também foram mencionados com preocupação por José Dias. “Temos estados brasileiros beirando a insolvência completa, inclusive os mais poderosos do País, como São Paulo e Rio de Janeiro, sem condições de cumprir as suas obrigações“, afirmou.
Em aparte, o deputado Getúlio Rêgo afirmou que as consequências da má gestão estão provocando dificuldades em todos os entes públicos. No caso do RN, citou a crise na Saúde. “As pessoas estão morrendo pelo bloqueio total de atendimento na rede pública e na rede conveniada. Não dá mais pra suportar a falta de atendimento à saúde da população, eu nunca testemunhei uma situação tão dramática e nosso Estado está sem condições até de pactuar com os hospitais conveniados a conta que está acumulada desde fevereiro“, alertou.
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