01/11/2016
A crise financeira que afeta a União, Estados e municípios brasileiros foi mais uma vez tema de pronunciamento do deputado José Dias (PSDB) em plenário. Durante a sessão desta terça-feira (1), o parlamentar afirmou que todos os poderes tem que fazer a sua parte para redução de despesas e que a Assembleia terá oportunidade de contribuir através da destinação de emendas para as áreas mais críticas quando votar o Orçamento Geral do Estado 2017 até dezembro próximo.
“Todos temos responsabilidade com o momento atual. É claro que existe uma situação econômica que o Rio Grande do Norte não construiu, como o desemprego e a inflação, gerados pela União, mas cada ente pode analisar com profundidade sua situação e enxugar despesas. O que não pode é o Executivo demitir o pessoal da ativa tendo uma quantidade muito superior de aposentados, geraria um grande desequilíbrio”, afirmou.
O parlamentar disse que todos os entes públicos, dos municípios à União, tem problemas com a previdência e que é preciso encontrar uma solução, que certamente não virá de ideias fáceis. José Dias também disse que os poderes precisam chegar a um entendimento e reduzir despesas: “Mas sem penalizar violentamente os mais pobres, os pequenos, aqueles que ganham até menos 2 mil reais”, disse.
José Dias discorda do aumento da carga tributária para aumentar a arrecadação e da ideia que vem sendo lançada na imprensa de fechamento da UERN. Sobre a universidade o parlamentar disse que antes era preciso um estudo da situação pelo Tribunal de Contas do RN.
Com relação ao anúncio do empréstimo de R$ 100 milhões do Tribunal de Justiça do RN para o Executivo, o deputado disse que caso se concretize, é preciso formar uma comissão parlamentar integrada por deputados da oposição e governistas para análise da finalidade dos recursos.
Os deputados Kelps Lima (Solidariedade) e George Soares (PR) fizeram aparte. Na avaliação de Kelps, o modelo atual provoca o déficit e foi agravado em gestões passadas no Executivo do RN, que não repassaram o dinheiro da previdência para pagar aos aposentados. Para George Soares, o Governo vive uma crise sem precedentes.
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