A importância da cajucultura para a economia do Rio Grande de Norte foi tema do pronunciamento do deputado estadual Hermano Morais (MDB) nesta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa. Ele destacou participação na primeira reunião da Câmara Técnica da Cajucultura (TECCAJU) e a sanção da lei, de sua autoria, que estabelece a inclusão de 5% de produtos derivados da cajucultura na merenda escolar dos alunos da rede estadual de ensino durante o ano letivo.

“A Câmara Técnica da Cajucultura foi instalada há 20 dias e envolve vários setores com participação do Sebrae, Emater, Secretaria de Agricultura e representantes das indústrias. Todos os setores se empenharam para buscar melhores dias para o setor no RN”, destacou Hermano.

De ascordo com o parlamentar, a ideia é realizar reuniões ordinárias nos municípios com potencial para facilitar a participação dos produtores nos debates, assim inserindo-os nas discussões. A criação da TECCAJU tem como necessidade reconhecer e valorizar a cadeia produtiva da Cajucultura no Rio Grande do Norte, de modo a garantir a sustentabilidade e corrigir distorções entre os diversos atores da cadeia, garantindo a equidade econômica e financeira dos segmentos produtivos.

“Conhecemos o setor quando fomos procupados pelos produtores pedindo ajuda para discutir as dificuldades que eles estavam passando. Várias indústrias passando dificuldades, muitas delas já fechadas e outras sobreviventes a duras penas”, disse.

Antes de encerrar o pronunciamento, Hermano Morais recordou a sanção da lei, ocorrida no dia 24 do corrente mês, autorizando o Poder Executivo a incluir 5% (cinco por cento) de produtos derivados da cajucultura na merenda escolar fornecida aos estudantes da rede pública do Estado do Rio Grande do Norte durante o ano letivo. Os produtos de que trata o documento deverão ser adquiridos, prioritariamente, da agricultura familiar, podendo ser de produtor individual, de associação ou de cooperativa.

“Apesar de enfrentar alguns desafios, destacando-se a necessidade do aumento da produtividade com uso de tecnologia, a cajucultura no RN é fundamental para o processo produtivo e sustentabilidade do setor rural potiguar”, finalizou Hermano.